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EUROPA PORTUGUESA.

AFRICA PORTUGUESA. Por Manoel de Faria e Sousa.
ASIA PORTUGUESA.

Da 1.a sahio o 1.o tomo em 1678, o 2.° 1679, o 3.o 1680.
Da 2.a—tomo unico-1681.

Da 3.a—o 1.o tomo em 1666, o 2.o 1674, o 3.o 1675.

<< Manoel de Faria e Sousa investigou muitas noticias, e Documentos... mas ainda em muitas cousas, apesar da sua vastissima erudição, não chegou a achar o verosimil.»

DIALOGOS DE VARIA HISTORIA-por Pedro de Mariz. 3.a edição em 1674.

<«<Pedro de Mariz, Escrivào da Torre do Tombo, de muita erudição e noticias.>>

CHRONICA DO CONDESTABRE DE PORTUGAL, D. Nuno Alvres Pereira—Anonymo. Impr. em Lisboa no anno de 1623.

«Livro de linguagem antiga, sempre tido em grande estimação.»>

ANACEPHALOOSES, ID EST, SUMMA CAPITA ACtorum Re-
GUM LUSITANIE-pelo Padre Antonio de Vasconcellos.
Antuerpia 1627.

«O Padre Antonio de Vasconcellos, da Companhia de Jesus, foi Author de summa doutrina, e que em letras, e virtudes se mostrou sempre insigne.>>

NOBILIARCHIA Portugueza—por Antonio de Villas Boas e Sampayo. Lisboa 1676.

EVA E AVE-por Antonio de Sousa de Macedo. Lisboa 1700.

«Este Author, assim pela sua capacidade, como pelas muitas obras que compoz, e lugares que servio, se fez sempre digno de estimação, e especialmente nos reynados d'ElRey D. João o 4.° e D. Affonso 6.o, sendo d'este Secretario d'Estado.>>

ANNO HISTORICO-pelo Padre Francisco de Santa Maria.
Lisboa 1714.

«< Foy Geral da Congregação dos Conegos Seculares de S. João Evangelista, e possuio grande erudição.»

O mesmo Author compôz tambem=O CEO ABERTO NA TERRA. Lisboa 1697.=

CHRONICA DA ORDEM DOS CONEGOS REGRANTES DE SANTO AGOSTINHO-por D. Nicoláo de Santa Maria-Chronista da Congregação de St. Cruz de Coimbra. Lisboa 1668.

BENEDICTINA LUSITANA-pelo Mestre Fr. Leão de Santo Thomás. Coimbra. 1644.-O 2.° tomo foi impr. em 1651.

«O author foy Monge de S. Bento, e Lente de Prima da Universidade de Coimbra, em que muitas vezes foy Vice-Reitor, sendo duas Geral da sua Ordem. Insigne em letras e virtudes.>>

BIBLIOTHECA HISPANA-2 tomos-por D. Nicoláo Antonio. Roma 1672.

<< Obra de immenso estudo, e summa utilidade, pela universal noticia que traz de todos os Escritores, que até o seu tempo florecerão em Hespanha, desde o anno de 1500 em que começa a contallos. >>

BIBLIOTHECA HISPANA VETUS-2 tomos-pelo mesmo D. Nicoláo Antonio. Roma 1676.

«Obra posthuma, e igualmente utilissima, e laboriosissima, a qual comprehende todos os Hespanhoes, que escreverão desde o tempo de Augusto, até o dito anno de 1500, com que se prefaz toda a Obra, digna por certo de hum tão egregio e conspicuo Author.»

Este Escriptor reunio uma bibliotheca de trinta mil volumes, a qual se diz ser a mais rara que havia, excepto a do Vaticano.

HISTORIA SERAFICA, ETC.-por Fr. Manoel da Esperança.
2.a parte, impr. em Lisboa 1666.

CHRONICA DOS FEITOS, VIDA, E MORTE DO INFANTE D. FER-
NANDO, QUE MORREO EM FEZ-revista e reformada pelo
Padre Fr. Jeronimo de Ramos. Lisboa 1577.

O CONDESTABRE DE PORTUGAL-por Francisco Rodrigues
Lobo. Lisboa 1610.

<«<Foy este Author de fecundissimo engenho, não só no Verso, mas na Prosa, e na verdade digno de melhor fim que o que teve, morrendo affogado no Tejo, e verificando-se infaustamente aquella sepultura, que elle em certa poesia desejava ter entre as suas areas.>>

EPANAPHORAS DE VARIA HISTORIA-por D. Francisco Manoel de Mello. Lisboa 1676.

«Author de muita erudição, e grande talento, de que ainda póde haver as mais vivas lembranças, reproduzindo-as elle quasi até o fim do seculo passado (17.°), em que floreceo, escrevendo tantas e tão varias obras como temos suas.>>

COROGRAPHIA Portugueza — pelo Padre Antonio Carvalho da Costa. Lisboa. 1.o tomo 1706. 2.o 1708. 3.o 1712.

<< Com quanto muitas das noticias tenhão alguma incerteza... n'estes livros se achão juntos os monumentos e antiguidades que estão espalhadas pelo Reyno todo, e de que atéqui nenhum Escritor fez collecção tão exacta.

Antiguidades e Grandezas de LisBOA-pelo Capitão Luiz
Marinho de Azevedo. Lisboa 1652.

HISTORIA INSULANA, ETC.—pelo Padre Antonio Cordeiro.
Lisboa 1717.

«Nesta Historia se refere á que deixou manuscrita Gaspar Frutuoso, Varão certamente tão santo, como sabio.»>

LUSITANIA INFULATA ET PURPURATA, ETC.-pelo Padre
Antonio de Macedo. París 1663.

PARALLELOS DE Principes, etc.—por Francisco Soares
Toscano. Evora 1623.

Omitto muitos escriptores estrangeiros, que o author cita, por não fazerem ao meu proposito.

Na Collecção de Documentos que o Author reunio no tomo 4.° das Memorias, vem uma Carta escripta por ElRei D. Affonso so v a Gomes Eannes de Azurara, que muito interessa á nossa Historia Litteraria. Aquelle Monarcha escreveu a indicada Carta ao famoso Chronista, quando este estava em Alcacer Ceguer; e

não he possivel encontrar-se um documento mais recommendavel e honroso á memoria de um Soberano. A Carta de Affonso v respira uma singeleza de caracter, uma amabilidade e affectos tão extremosos, que muito encantão, quando baixão da elevada região do throno; e he sobre maneira notavel pelas honrosas expressões de louvor e de agradecimento, bem diversas das palavras taxadas, e avaras, segundo o uso dos Principes, como tão energicamente diz João de Barros. D. Affonso v apresenta-se naquelle documento, como um Soberano altamente presador dos homens de Lettras. Daremos uma breve amostra dessa Carta:= «Guomes Eanes. eu vos envio muito saudar. vi huma carta que me enviastes por A.° Friz com que muito folguey por saber que ereis emboa despozição da saude, por que certo tanto tempo avia que vós lá ereis, e eu não via carta vossa, que avia por muito certo que de algua infermidade creis ocupado, por que não podieis escrever: e desto dou por t.a ao Rd.o P. B.o de Lamego com que eu muitas vezes falava, que causa seria por que vos não me escrevieis, que por muy sem duvida tinha, que não seria por minguoa de vontade, e lembrança vosa: e muito me prouve de saber como vos o Conde apozentara, e ho guasalhado que delle recebestes; e posto que ho elle deve a si fazer por usar de sua vertude: eu lho agradeço muito, e vos a si lho dizei de minha parte. não he sem razão, que os homens que tem voso carguo sejam de prazer e honrar, que depois daquelles P.res ou Capitaens que fazem os feitos dignos de memoria, aquelles que dcpois de seus dias os escreverão muito louvor merece; bem aventurado dezia Alex. que era Acchiles por que tivera a Homero por seu escritor: que fora dos feitos de Roma se Titolivio os não escrevera; E Quinto Curcio os feitos de Alexandre. etc. etc.—

e

Lamentamos não poder transcrever na sua integra este precioso documento; não resistiremos, porém, á tentação de citar a ultima parte: «e graças a Ds. eu me acho bom asi do corpo como das outras cousas, empero hom3 anda no mar deste mundo onde he continuamente combatido das ondas delle em especial pois todos andamos naquella taboa depois do prim."° naufragio, asi que nimguem se pode segurar ate que não chegue aquelle verdad." porto seguro que hom não pode ver se não depois da sua vida, ao qual a Deos apraza de nos levar quando vir que he tempo, porque elle he marinh."° e piloto sem o qual algum homê não pode entrar: do B.° noso amiguo que ho vejo ledo e são e de boa desposição, e praza a Ds. de lhe encaminhar as cousas

seg. elle dezeja se forem de seu serviço: da Torre dos purgaminhos eu tirarei aquella lembrança que vir que he meu serviço. O meu vulto pintado eu o não tenho pera volo aguora poder enviar: mas o proprio prazeraa a Ds. que vereis laa mais deve prazer. A vossa Irmãa averey em minha emcomenda segundo me escreveis. >>=

No fim do mesmo tomo quarto vem transcriptas as Obras em verso do Infante D. Pedro, filho d'ElRei D. João 1.

-RETRATOS E ELOGIOS DOS VARões e Donas que ILLUSTRARAM A NAÇÃO PORTUGUEZA EM VIRTUDES, LETRAS, ARMAS E ARTES, ASSIM NACIONAES, COMO ESTRANHOS, TANTO ANTIGOS COMO MODERNOs. Offerecido aos Generosos Portuguezes. -Lisboa 1817.

Pedro José de Figueiredo começou a publicar os Elogios em folhetos no mez de Julho de 1806; formão hoje um grande volume em 4.o, e contém 78 elogios.

Diz o author que pretendeu dizer, succinta e brevemente, o que de mais averiguado e certo corre entre os sabios, sem se embaraçar com disputas; mas que, procurando nas cousas o mais seguido e vulgar, nem por isso deu de mão à novidade que encontrou em documentos authenticos.

Entre os elogios de um grande numero de personagens, diversamente illustres, encontrão-se artigos biographicos e panegiricos do Doutor João das Regras; do Bispo Dom Antonio Pinheiro; de João de Barros; de Damião de Goes; de Diogo do Couto; de Fr. Thomé de Jesus; de Luiz de Camões; de Diogo de Paiva de Andrade; etc. etc.

Diz-se que alguns elogios são obra do Padre José Agostinho de Macedo.

A collecção dos Elogios he adornado de retratos da maior parte dos varões illustres, cuja biographia ali é traçada. Não cremos que sejão os retratos a parte mais valiosa da collecção.

-ESSAI STATISTIQUE SUR LE ROYAume de PortugAL ET D'ALGARVE, COMPARÉ AUX AUTRES ÉTATS DE L'EUROPE, ET SUIVI D'UN COUP D'OEIL SUR L'État ACTUEL EES SCIENces, des LetTRES ET DES BEAUX-ARTS PARMI LES PORTUGAIS DES DEUX HÉMISPHÈRES. . . . . —par Adrien Balbi. Paris 1822.

Sabem todos que n'esta obra célebre, escripta com o enthusiasmo e dedicação, que apenas poderião esperar-se de um nacio

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